Em um mundo onde a taxa de incerteza aumentou exponencialmente, as organizações precisam se perguntar constantemente quem são, no que elas acreditam, para onde vão, qual a causa ou propósito para existir no futuro e, finalmente, como farão isso e com quem.
Estas perguntas sempre foram importantes, mas, hoje, se tornam estratégicas e fundamentais, tanto para a perenidade do negócio quanto para a obtenção de resultados sustentáveis.
Mas nem sempre foi assim. Desde a Revolução Industrial, tentamos reduzir o grau de incerteza, trazendo mais volume e variedade de bens e serviços. Para oferecer conforto material para a maior parte das pessoas, a mentalidade era “resultado a qualquer custo”, mas deixamos de olhar os detalhes da conta que estamos pagando agora.
Hoje, o contexto pede outra lógica. A globalização e a digitalização acelerada geraram um mundo abundante de um lado, dividido e deficiente do outro. Mas esses lados estão cada vez mais misturados e são parte da mesma moeda. O grau de incerteza aumentou, o que era extraordinário tornou-se comum e se universalizou (veja a pandemia, por exemplo, que afeta o mundo todo). O mundo é cada vez mais VUCA – volátil, incerto, complexo e ambíguo – e isso nos faz refletir especificamente sobre o contexto das organizações.
No material disponibilizado abaixo, deixo algumas reflexões e características das organizações que serão capazes de sobreviver e se desenvolver nesse cenário. Falo aqui das organizações evolutivas.